Ser professor hoje é ser um eterno aprendiz, pois dar aula é fazer com que o educando aprenda e não que ele nos repasse apenas decorebas. Mas se o aluno for incentivado pelo seu professor a descobrir os fatos, com certeza ele irá aprender. Mas eu como educadora procuro estar em constante aprendizagem através da mídia, de cursos e também com o acompanhamento pedagógico que realizo nas salas de recursos, verificando a necessidade especial de cada aluno e fazendo as adaptações necessárias para que o aluno possa desenvolver suas habilidades.
Preocupo-me muito com a formação dos educando, pois eles terão pela frente um mundo competitivo, em que irá se sobressair somente aquele que estiver preparado. Por isso sempre discuto com os educando a importância do estudo, e das tecnologias para que eles possam enfrentar toda essa competição.
Como os tempos mudaram, há a necessidade de estarmos também acompanhando essas mudanças. Começando pelo Projeto Político Pedagógico da Escola que contemple os desejos e as exigências dessa clientela – a sociedade espera da escola novas mudanças, e que o aluno ao sair da escola aplique seu aprendizado na prática do dia-a-dia, e que a aprendizagem tenha uma relação entre o aprender e a aplicabilidade para enfrentar a vida. O aprendiz torna-se desconexo quando não consegue fazer uma ponte entre a teoria e a prática.
A atitude primeira ao perceber-me como aprendiz me torna atenta ao que acontece ao redor ficando sensível às informações do ambiente, dos outros. Preciso chegar junto ao aluno como professora mediadora do conhecimento e professora aprendiz.
“Hoje estamos olhando para um ambiente altamente pessoal, mediado pelo ser humano. O potencial para remover a mediação humana em algumas áreas e substituí-la por tecnologia, computadores, sistemas inteligentes e redes é enorme. Isto tem que acontecer.” (apud NOBLE: 1998).
Eliete Ribeiro